Pedaços Humanos

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Ah o amor...

"Quero citar, mas nada me vem á cabeça.
As palavras fogem como borboletas de perto de mim. São graciosas, são sedutoras, mas são livres, acima de tudo livres. São Aleatórias.
Ninguém tem direito sobre elas. Assim como o amor, que ninguém tira farinha com ele, é o único sentimento indefinido, mas unanimemente o mais sentido, o mais desejado do mundo. Todos o querem, mas, o amor não se pega. Não está á venda num shopping.
Ele chega quando dá na telha, é como a sorte, escolhe as pessoas.
Abençoado é aquele que ama e em troca é amado.
Feliz sempre será aquele que não escolhe amor, e sim se deixa ser escolhido.
Não se sonha com amor, mas pode-se realizá-lo, vivendo–o como ele desejar, como ele estabelecer.
Amar é ganhar na Loteria, você não pode prever, mas quando o tem você goza sem ter fim. E teme mais que tudo que ele acabe um dia, mesmo esbanjando–o cegamente.
E Quando ele acaba, dificilmente terá o mesmo privilégio numa mesma vida.
Por isso não acredito em títulos, nomes, e todas essa coisas que os humanos inventaram. Ninguém manda em mim, salvo o amor.
Ele fala, eu obedeço."

Gabriela Fernandes do Nascimento
(Amiga de berço)

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