...e mesmo assim mordem a gente.
'Minha mãe sempre usou essa expressão e eu sempre achei cafona. Não que não seja brega, mas é ótima.
Nesses meus modestos e poucos anos de vida pude perceber todos os amigos que fiz, desfiz, achei que tinha e aqueles que me tinham.
Descobri as amigas de solteirice que quando você começa a sair com algum cara ou namorar são as primeiras a meterem o pau e um atraso de 10 minutos já é motivo delas criarem a teoria mais esdrúxula do mundo dizendo que o cara está com outra menina.
Tem a amiga casal que só consegue fazer as coisas se estiver com o bofe a tiracolo.
Tem a amiga reciclagem que pega todos seus ex, os ex das suas amigas e o ex de todo mundo. Diz que estava bêbada que fez merda e que se arrepende. Faz de novo e pede desculpa de novo. Um ciclo.
A amiga corporativa muda de trabalho e perde o contato com você, só te procura de novo pra mandar o currículo.
Amiga de unhas que sempre faz parzinho na manicure.
Amiga mãe que você manda à merda, faz desaforinhos, é mal educada e mesmo assim ela continua ao seu lado.
Minhas verdadeiras amigas nunca tentaram me comer, nem me vêem todos os dias, às vezes ficamos semanas sem falar, algumas vezes meses sem se ver, falando por MSN, Orkut e afins.
As minhas verdadeiras amigas me mandaram ficar quieta quando eu falava pelos cotovelos, ficaram caladas quando eu precisava falar, passaram a mão na minha cabeça e depois disseram que eu estava louca.
Me apoiaram sabendo que eu ia cair de joelhos no asfalto.
Chegaram na minha casa, abriram a geladeira e reclamaram que a cerveja estava quente.
Esses verdadeiros amigos cabem numa mão e por eles eu cortaria a minha.
Por outros somente c:format'
(recontando os amigos e parando de perder tempo com quem tem tempo de sobra)
( Blog 'acido corrosivo')
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